sexta-feira, 6 de julho de 2012

Óleo de coco emagrece?


Se tem um óleo que pode ser considerado o queridinho do momento, é o de coco extravirgem. Extraído do fruto maduro, ele virou febre principalmente entre aqueles que desejam se livrar de vez das dobras que teimam em se espalhar por diversas partes do corpo. 

Para pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro, a UFRJ, todo esse auê é compreensível. Eles prescreveram uma dieta de manutenção de peso a 30 homens com um grau de obesidade leve. Enquanto metade consumiu 1 colher de sopa cheia de óleo de coco todo santo dia, a outra teve de engolir óleo de soja, na mesma porção. 

Em 45 dias, o resultado agradou: apesar de o óleo proveniente da fruta ser cheio de gordura saturada e calorias, ele ajudou a reduzir o índice de massa corporal, o volume de gordura e a circunferência na cintura de quem o incorporou à dieta. Além disso, contribuiu para o aumento de massa magra, ou seja, músculo puro. "Há o caso de um paciente que perdeu cerca de 7 quilos", revela a nutricionista Christine Erika Vogel, uma das responsáveis pela investigação. 

De acordo com a especialista, o óleo auxiliaria no emagrecimento porque carrega um tipo de gordura conhecido como triglicerídeo de cadeia média, com destaque para o ácido láurico. E esse tal de ácido láurico gera energia na célula de forma acelerada. "As outras versões precisam de uma enzima para realizar esse processo, acumulando-se mais facilmente na forma de gordura corporal", explica. Na prática, o óleo de coco turbinaria o gasto energético, favorecendo, assim, a degola dos pneus. 

As qualidades desse derivado do coco não se resumem à sua capacidade de botar lenha no metabolismo. "Assim como outros óleos e gorduras, o produto derivado da fruta retarda o tempo de esvaziamento gástrico, proporcionando maior sensação de saciedade", diz a nutricionista Andréia Naves, que é diretora da VP Consultoria Nutricional, em São Paulo. 

Dessa forma, a quantidade de comida que vai ao prato ao longo do dia tende a ser menor - seria o fim dos ataques desenfreados de gula sem tanto sacrifício. "Aliado a uma alimentação equilibrada e à prática regular de atividade física, esse efeito auxiliaria no emagrecimento", avalia Andréia. 

Para Ana Carolina Gagliardi, nutricionista do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas de São Paulo, o Incor, não há dúvidas sobre o poder das gorduras em deixar a barriga empanturrada. "Ainda assim, o papel do óleo de coco no processo de perda de peso é muito controverso", pondera. "É que as pessoas que o consumiram durante os estudos também seguiram uma dieta com restrição de calorias. Por si só, isso já torna o emagrecimento presumível." 

"Realmente, não adianta ingerir o óleo de coco e exagerar nos salgados, nas frituras e nos doces. Não há milagres. Para emagrecer, é preciso mudar o estilo de vida", concorda Christine, pesquisadora da UFRJ. Só para constar, cada grama de óleo de coco reúne 9 calorias. Portanto, incorporá-lo à dieta sem providenciar mudanças no restante do cardápio não fará com que o ponteiro da balança tombe. 

"A recomendação é que 25 a 30% de nossa alimentação seja composta de gorduras, sendo que no máximo 7% devem vir das saturadas, como as presentes no óleo de coco. Então, quem usar o ingrediente precisa investir em alterações na rotina, como preferir carne magra e tomar leite desnatado", avisa a nutricionista Ana Carolina.

Saiba como perder peso com saúde

Estabeleça metas possíveis de alcançar
Prazos reais. Repita essas palavras como um mantra. "É muito desestimulanteestabelecer metas inviáveis ou perigosas. Quem põe na cabeça que vai emagrecer 5 quilos em uma semana não só ficará muito frustrado, porque não será bem-sucedido, como pode acabar com a saúde abalada." Imponha-se uma perda de 600 gramas semanais, que é um resultado possível e, além de tudo, recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Busque apoio na família e nos amigos
"O comprometimento é decisivo para o sucesso, porque a pessoa se esforça para cumprir o que planejou." Contar com o apoio daqueles que só querem o seu bem é pra lá de positivo. Você não boicota a dieta e, na happy hour, os amigos dão a maior força quando substituir a porção de fritas por uma de berinjela cozida sem azeite. De novo, um blog contando seus progressos e trocando experiências com pessoas que também lutam com a balança vai ajudar -- e muito.

Tenha sempre em mente suas reais motivações para emagrecer e os benefícios da perda de peso para a saúde
Além de melhorar a autoestima, atingir o peso desejado trará um monte de benefícios para a sua saúde. "Quando você emagrece, sua pressão fica sob controle e caem drasticamente os riscos de diabete, derrame e doença cardiovascular." Sem contar que a perda de peso diminui o desgaste natural nas juntas, nas costas, nos quadris e nos joelhos.

Leia também a outra parte desse artigo: Como perder peso com saúde

Fonte: site Abril

Como perder peso com saúde


Emagrecer, como bem sabem os que vivem de dieta, não é tão difícil. O problema é não voltar a engordar. Não à toa, essa turma às voltas com a balança vive de... dieta! Mas será que é possível mesmo emagrecer para sempre? É, sim, garante uma das maiores pesquisas sobre o assunto, apresentada no encontro da Associação Americana de Nutrição, Atividade Física e Metabolismo, em Colorado Springs, nos Estados Unidos. Veja quais são as recomendações dos experts e siga as dicas de Tânia Collino, nutricionista clínica funcional, de São Paulo, para botá-las em prática.

Adote uma dieta saudável
"Parece óbvio, mas, quando você corrige os hábitos alimentares, fornece também os nutrientes adequados para acelerar o metabolismo. Lembre-se: só uma pessoa bem nutrida consegue emagrecer e manter o peso." O cardápio ideal contém: alimentos energéticos (de cinco a nove porções de massas, pães e cereais -- de preferência integrais -- por dia); alimentos reguladores (de três a cinco frutas e quatro ou cinco porções de hortaliças); alimentos construtores (três porções de laticínios, uma ou duas de carne e ovos e uma de leguminosas).


Faça mudanças no seu estilo de vida
"Além de comer direito, a atividade física é essencial. De novo, começar é fácil. O difícil é não desistir. Não existe mágica, mas, se o exercício for prazeroso e se você adotar uma rotina que possa pôr em prática pra valer, vai gostar muito mais da novidade." Um exemplo: você começou a fazer vôlei, mas só consegue reunir a turma para jogar nos finais de semana. Em vez de desistir do esporte, já que não dá para praticá-lo com a frequência desejada, caminhe todos os dias e dedique-se às partidas aos sábados e/ou domingos.


Reduza a ingestão de calorias
"Calma, ninguém precisa viver de restrições alimentares severas. Basta cortar 100 calorias por dia, o que, cá entre nós, não é nenhum sacrifício." Quer ver? Duas fatias de abacaxi, com 80 gramas cada, alcançam esse valor, assim como 2 colheres de sopa de queijo parmesão ralado. Então, fique com uma única fatia da fruta e bote só uma colher do queijo na macarronada. Pronto: lá se vão as tais 100 calorias. Em uma semana, a economia é de 700 e, em 5 meses, 15 mil. Isso significa 2 quilos a menos. Sem passar fome nem vontade. E, se você se mexer, melhor ainda. Dance ou faça alongamento durante cerca de 20 minutos e outras 100 vão embora.


Anote todos os dias o que você comeu e quais exercícios praticou
"Quem anota o que entrou no cardápio todo santo dia tem mais clareza dos deslizes. E não estou me referindo só à quantidade, mas também à qualidade do que foi para o prato." Ficar na saladinha, mas caprichar na maionese, é uma cilada da qual você só se dá conta depois que avalia o menu da semana inteira. Outra roubada é pular uma refeição achando que assim saiu ganhando. Só que, na seguinte, acaba passando dos limites. O diário alimentar ajuda a manter a autodisciplina. Mas não precisa sacar do bloco e da caneta. Já pensou em criar um blog? Faça isso e divulgue para familiares e amigos.

Leia também a continuação dessas dicas aqui mesmo neste Blog: Saiba como perder peso com saúde

Fonte: site Abril

É possível sobreviver sem respirar


Quando uma pessoa está à beira da morte, cada segundo é precioso e pode fazer a diferença entre a sobrevivência e o adeus. Uma descoberta recente promete prorrogar esses instantes e multiplicar as chances de um final feliz para milhões de pessoas ao redor do mundo.
A invenção da equipe do Hopistal Infantil de Boston consiste em uma injeção que oxigena o corpo, mesmo se a pessoa não estiver respirando. Se o pulmão do paciente não funciona, ou se alguma via estiver obstruída, impossibilitando a respiração, a chance de morte é grande e, se a pessoa tiver a sorte de sobreviver, provavelmente terá danos cerebrais permanentes. As partículas criadas pelos médicos estão dando o que falar por garantir uma sobrevida de quinze a trinta minutos a um paciente que simplesmente não consegue respirar.
As micro-partículas são compostas por um pequeno bolsão de gás oxigênio, envolto por uma camada de lipídios, uma molécula natural que armazena energia e, nesse caso, é feita de gordura. A solução contém de três a quatro vezes mais oxigênio que nossas células e basta injetá-la direto na corrente sanguínea para fazer efeito. O fato do líquido ser portátil, com a possibilidade de ser facilmente manuseado por paramédicos mesmo dentro de uma ambulância é um diferencial de peso.
Essa ideia, apesar de fascinante, não é tão nova. Acontece que as tentativas passadas esbarravam no formato das partículas: a camada deformável de lipídios utilizada agora aumenta em muito a superfície para troca de gases.
Fonte: site Galileu

Gravidez ajuda mulheres pararem de fumar

Os fumantes representam 14,8% da população brasileira, de acordo com a última pesquisa do Ministério da Saúde sobre o tema, a Vigitel 2011. Entre as mulheres, o percentual é de 12%, só que elas contam com um dos mais decisivos motivos para abandonar o vício no cigarro: a gestação.
Há quase 20 anos a jornalista Inês Pereira não fuma. Apesar das inúmeras tentativas, ela decidiu parar definitivamente quando ficou grávida pela primeira vez.
— Tomei uma decisão interior: a criança dentro de mim não tem culpa do meu vício. Não posso simplesmente despejar um monte de fumaça nela, e por isso parei de uma vez. Foi a única razão na minha vida que me fez parar de fumar: ter um filho.
A assistente de vendas Lélia Coutinho, de 42 anos, descobriu em sua segunda gestação que deixar de ser fumante era possível:
— Grávida do meu primeiro filho, eu enjoei do cigarro. Na segunda gravidez, eu não enjoei, mas parei por consciência. Eu não queria fazer mal à minha filha. Além disso, fiz as contas do gasto que eu tinha e vi que não valia a pena, era um prejuízo financeiro e para minha saúde.
Fumando na gestação
Ao contrário do que muita gente acredita, fumar é considerado dependência química pelos médicos. Em 2011, o Ministério da Saúde investiu R$ 33 milhões na compra de medicamentos para o tratamento de 340 mil fumantes. É por isso que, mesmo gestantes, as mulheres encontram dificuldade parar abandonar o vício.
Grávida de cinco meses, a operadora de caixa Liliane Willys, 28 anos, trava diariamente uma luta contra o tabagismo. Pela primeira vez, ela tomou consciência que “não tem controle sob o vício” e assume suas recaídas.
— Há uns três dias atrás eu acendi um cigarro. Fumo escondido, morrendo de culpa. Daí vem aquele mal estar e apago. Não tive coragem nem de me abrir com a minha médica. Acho que a maioria das gestantes fazem isso, elas omitem que fumam.
O doutor Mario Martinez, que é chefe da equipe de ginecologia e obstetrícia do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo, defende que os médicos não devem “brigar” com suas pacientes.
— Dar bronca não é solução, e sim orientá-las sobre os riscos. O cigarro causa uma dependência química, é complicado. Muitas pacientes tem um grau de dependência maior.
Ele diz ainda que tenta convencer as mulheres de abandonarem o vício esclarecendo todos os problemas que um bebê de mãe fumante pode vir a sofrer.
Consequências do tabagismo no bebê
As principais consequências do tabagismo estão relacionadas à placenta, que envelhece precocemente, ocasionando nascimentos prematuros e todas as suas sequelas (como bebês com pouco peso e mais frágeis, já que não se desenvolveram plenamente).
O obstetra alerta para riscos mais graves:
— Mães que fumam na gestação podem vir a ter bebês com problemas pulmonares. Além disso, como substâncias são trocadas com o feto através do sangue, ele pode receber nicotina. Essas crianças têm tendência a fumar futuramente, já que a nicotina causa dependência.
Ainda não existe tratamento especializado para gestantes fumantes, mas o médico aconselha que as futuras mamães fujam da ociosidade, pois a ansiedade é o principal motivo do tabagismo.
Além disso, o apoio da família é fundamental, sobretudo dos parceiros. Eles devem evitar fumar perto da mulher ou levar cigarro para casa, e também podem contribuir com o médico da gestante, conversando sobre o vício da parceira e como ajudá-la. 
Fonte: R7.com